Serra da Arada - De Regoufe a Drave
28/10/2007
BTT em autonomia (Linha do Vouga)
Há muito esperada, esta travessia em autonomia ao longo da Linha do Vouga, entre Sernada do Vouga e Viseu, decorreu este fim-de-semana. Foi um momento excelente em BTT, no qual percorremos estes quase 90 Km carregados com tendas, tachos, sacos-cama, etc, etc...
Partimos de Sernada no Sábado 7 aventureiros (3 deles apenas para nos acompanhar na primeira jornada) e pernoitámos em acampamento perto das Termas de São Pedro do Sul. No Domingo percorremos o restante até Viseu.
Deu-me muito gozo poder percorrer os trilhos desta extinta linha, com a felicidade acrescida de o fazer em mais de 98% dos trilhos originais.
Em breve parece-me que o alcatrão irá substituir os trilhos de terra batida, lama, pedra, e mato que deliciosamente percorremos. Para o futuro a ciclovia tomará conta destes trilhos e para mim acaba-se o interesse de a percorrer (bastava limpar e fazer-lhe alguma manutenção e já agora recuperar algumas das estações para apoio, mas o betão infelizmente parece ganhar terreno).
21/10/2007
Treino BTT entre a Gafanha e Mira
Hoje, num dia bonito mas bem frio (as minhas orelhas e dedos que o digam) fui logo pela manhã mais o meu amigo Vicente fazer um treino de BTT entre a Gafanha da Nazaré e a Praia de Mira. Em ideia temos a organização de um passeio convívio entre os betetistas da AAPB, pelo que fomos procurar trilhos interessantes para fazer esta ligação e respectivo retorno (infelizmente não abundam muitos trilhos por aqui).
No final e após cerca de 70 Km nas pernas ficámos quase satisfeitos com o percurso, embora haja ainda alguns pontos a corrigir.
Em Mira percorremos a ciclovia que contorna a Barrinha (lagoa) onde nos deliciámos a apreciar a quantidade e variedade da fauna (em especial aves) que por lá abunda.
No final e após cerca de 70 Km nas pernas ficámos quase satisfeitos com o percurso, embora haja ainda alguns pontos a corrigir.
Em Mira percorremos a ciclovia que contorna a Barrinha (lagoa) onde nos deliciámos a apreciar a quantidade e variedade da fauna (em especial aves) que por lá abunda.
20/10/2007
Pedestrianismo na Rota do Ouro Negro - Serra da Freita
Depois do reconhecimento efectuado por mim e pela Natália fomos como guias da AAPB a enquadrar um grupo pelos antigos trilhos de acesso às minas de Volfrâmio da Pena Amarela.
Continuo a achar que o passeio vale a pena pela paisagem envolvente ao local onde se encontram as minas.
Este passeio numa altura de chuvas, apesar de ser algo perigoso deve ser espectacular pela quantidade de linhas de água e pequenas cascatas que abundam neste local.
Depois da subida após as minas em vez de descermos até Rio de Frades optámos por tentar espreitar o vale por cima das falésias. E desafiado por alguns dos participantes lá subimos a encosta até nos depararmos com um miradouro natural (uma rocha grande exposta sobre o abismo) que nos proporcionou uma vista fantástica e que justificou o esforço e os arranhões para lá chegar.
Após o regresso e como já é tradição lá tivémos que nos esforçar para comer uma posta arouquesa.
Este passeio também fica marcado pela decisão de encerrar a Secção de Montanhismo da AAPB. A minha decisão de sair e o facto de não haver ninguém com disponibilidade para assumir a liderança da mesma, levará a que no final deste ano a mesma deixe de existir.
Para trás ficam 8 anos de dedicação e de realização de muitos eventos.
Em vez de perder tempo com lamentações tenho apenas que nos felicitar pelo que de bom fizémos, pelos muitos bons momentos que partilhámos na montanha, pelo que aprendemos e ensinámos durante este tempo, mas essencialmente pela quantidade de pessoas interessantes que conhecemos e com quem estabelecemos laços fortes de amizade.
Estou certo que nos iremos encontrar em muitas e boas aventuras que certamente continuaremos a realizar, apenas de uma forma mais autónoma e pessoal.
13/10/2007
BTT na Serra do Buçaco
Já não percorria os trilhos desta serra à 4 anos, altura em que também em BTT realizei este passeio pela última vez. O desafio de hoje era ver até que ponto a minha memória permitia percorrê-lo sem grandes dúvidas. E assim foi, embora sempre prevenido com a carta militar, liderei o passeio através de trilhos e aldeias sem grandes precalços.
Partimos do Palace Hotel percorrendo a Mata do Buçaco ao longo do Calvário até à Cruz Alta, ponto mais alto da serra com 550m. Depois ao longo do caminho visitámos o local onde em 1810, durante as invasões francesas, o General Arthur Wellesley duque de Wellington comandou as tropas luso-britânicas que derrotaram as tropas francesas na famosa batalha do Buçaco (a visita ao Museu Militar é também um bom momento a não perder).
Depois continuámos até à Portela da Oliveira onde pudémos observar um conjunto de vários moinhos de vento (onde podemos ver alguns em bom estado mas infelizmente também outros em completa ruína). É também aqui que está instalado o Museu do Moinho (já o visitei à quatro anos e vale a pena uma visita).
Em seguida continuámos a suar pelos trilhos que nos levaram de novo ao Palace Hotel, local donde iniciámos mais este passeio.
Partimos do Palace Hotel percorrendo a Mata do Buçaco ao longo do Calvário até à Cruz Alta, ponto mais alto da serra com 550m. Depois ao longo do caminho visitámos o local onde em 1810, durante as invasões francesas, o General Arthur Wellesley duque de Wellington comandou as tropas luso-britânicas que derrotaram as tropas francesas na famosa batalha do Buçaco (a visita ao Museu Militar é também um bom momento a não perder).
Depois continuámos até à Portela da Oliveira onde pudémos observar um conjunto de vários moinhos de vento (onde podemos ver alguns em bom estado mas infelizmente também outros em completa ruína). É também aqui que está instalado o Museu do Moinho (já o visitei à quatro anos e vale a pena uma visita).
Em seguida continuámos a suar pelos trilhos que nos levaram de novo ao Palace Hotel, local donde iniciámos mais este passeio.
07/10/2007
Galiza - Muiños de Fólon e Picón
Bonito passeio este por terras galegas. O trilho dos Muiños de Fólon e Picón é de grande beleza paisagística e patrimonial.
Logo no início tivémos a sorte de encontrar o Sr. Alvarez , neto de um dos primeiros proprietários de vários dos moinhos (sendo ele um dos proprietários actuais), que nos abriu um deles e nos mostrou e explicou o seu funcionamento e contou a sua história. Um momento que abrilhantou este passeio.
Depois foi subir e descer ao longo do trilhos e deliciar-nos com a bonita paisagem e com os 67 moinhos que compõe o conjunto total.
Num deles está gravada a bonita data de 1715 (embora haja registos de existências anteriores), o que indicia a possibilidade de estarmos perante uma das maiores indústrias de moagem da Galiza, quem sabe até da Península Ibérica nos Séculos XVII e XVIII.
Foi mesmo um passeio agradável de dificuldade baixa e de curta duração mas de grande interesse paisagístico e cultural.
Fotos do passeio
05/10/2007
Serra da Freita - Rota do Ouro Negro
Hoje fui mais a Natália percorrer este percurso pedestre marcado pela Câmara municipal de Arouca.
Partimos de Fuste por trilhos rurais que depois descem até à pequena aldeia de Pedrógão. Daí seguimos até às antigas Minas de Volfrâmio (Ouro Negro) da Pena Amarela. Apesar de já termos percorrido várias minas no Maciço da Gralheira desconheciamos a existência destas.
A zona envolvente destas minas é de uma beleza enorme. O trilho que as percorre é de pé posto, sempre exposto sobre o rio e com uma vista em redor fantástica.
Depois das minas subimos a encosta mas decidimos não descer até Rio de Frades, dado que a partir do alto da serra não nos pareceu muito interessante essa parte. É pena o percurso ser linear o que nos obriga a regressar pelo mesmo caminho. No entanto a beleza da descida da encosta para as minas é a não perder.
Partimos de Fuste por trilhos rurais que depois descem até à pequena aldeia de Pedrógão. Daí seguimos até às antigas Minas de Volfrâmio (Ouro Negro) da Pena Amarela. Apesar de já termos percorrido várias minas no Maciço da Gralheira desconheciamos a existência destas.
A zona envolvente destas minas é de uma beleza enorme. O trilho que as percorre é de pé posto, sempre exposto sobre o rio e com uma vista em redor fantástica.
Depois das minas subimos a encosta mas decidimos não descer até Rio de Frades, dado que a partir do alto da serra não nos pareceu muito interessante essa parte. É pena o percurso ser linear o que nos obriga a regressar pelo mesmo caminho. No entanto a beleza da descida da encosta para as minas é a não perder.
Percurso interessante que levaremos a cabo com a associação em breve.